segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mário "Soldado" comemora nocaute em André "Chatuba"

Mário "Soldado" Sartori nocauteou André "Chatuba" na luta principal do Capital Fight 3, no último sábado, em Brasília. O combate foi uma revanche, na qual Soldado devolveu a derrota sofrida para Chatuba há um ano, no Real Fight. O paulista radicado em Curitiba vem numa sequência de quatro resultados positivos e ainda faz mais uma luta esse ano. Confira abaixo uma entrevista com Soldado falando do nocaute sobre Chatuba e da sua carreira.


Você tinha traçado a estratégia de tentar o nocaute em cima do André "Chatuba"?
Mario "Soldado" Sartori: Então, em todas as minha lutas eu viso o nocaute ou a finalização, não escolho.


Comente como foi a vitória contra o Chatuba:
Mario Sartori: Comecei me movimentando, chutei a perna direita dele e dei um a ataque de mão, mas nao pegou. Ele tentou me colocar pra baixo, defendi e dei umas joelhadas, que também não entraram. Voltamos para a trocação e ataquei novamente. Conectei um golpe com a mão esquerda na linha de cintura, um direto no rosto e um upper. Ele cambaleou na minha frente, dei mais uns socos enquanto ele estava caindo, e ainda apliquei uma joelhada que pegou no corpo. Depois disso ele foi a nocaute.

Você vem da luta em pé, como explica cinco finalizações em seis vitórias?
Mario Sartori: Comecei a treinar taekwondo com 8 anos, e aos 10 anos entrei no judô. Continuei treinando e aos meus 15 anos entrei no jiu-jitsu. Quando troquei Marilha (SP) por Curitiba (PR) para treinar na Chute Boxe, aos 17 anos, larguei o taekwondo e o foco ficou mais no jiu-jitsu. Sou apaixonado por jiu-jitsu.


Sua luta foi uma revanche e você conseguiu devolver na mesma moeda ao Chatuba, nocaute. Como você avalia, tem um gosto especial?
Mario Sartori:
Sabia que era questão de tempo para lutarmos novamente. Fiquei feliz com a vitória. Não tenho nada contra o Chatuba, muito pelo contrário, admiro muito ele, o seu treinador e a maneira como eles levam a vida. Sabemos que lutador no Brasil sofre muito. E ainda não é valorizado como deveria.


Como estão os treinos com o Cristiano Marcello na CM System?
Mario Sartori: Os treinos aqui na CM System vão muito bem. Somos uma equipe nova e sem vícios. E o cristiano sabe escutar, está sempre aberto a críticas construtivas e sugestões. Sempre estamos aplicando coisas novas nos treinos.


Exlique o que quis dizer com "somos uma equipe sem vícios"?
Mario Sartori: Porque às vezes, por uma equipe ser antiga e derepente ter sido julgada uma das melhores, pode cair no comodismo de achar que está bom, que as técnicas são essas e a metodologia será sempre a mesma. E não é assim, o esporte vem evoluindo muito e temos que acompanhá-lo.

Quando será sua próxima luta?
Mario Sartori: Luto dia 18 de novembro em Marilia (SP), minha terra natal. Com certeza será a minha última luta no ano. Preciso descansar um pouco. Fiquei parado quatro meses, fiz uma cirurgia no nariz. Vinha lutando com 25% da minha capacidade respiratória, por causa de um desvio no nariz. Mesmo assim estou indo para a sexta luta.


Como surgiu o apelido "Soldado"?
Mario Sartori: Eu era o mais novo na equipe Chute Boxe e passava o dia todo na academia. Então, o pessoal me recrutrava para treinos, daí nasceu o Soldado (risos).


Gostaria de terminar com algum recado?
Mario Sartori: Agradeço a todos pelos elogios e pelo carinho, e digo que sem esse apoio nada disso seria possível. Amo meu trabalho! Fico muito contente em saber que tenho um exército de pessoas comigo, acreditando em mim, isso me motiva a treinar mais e buscar o meu limite no meu dia a dia. 'Isso me fascina, me ilumina, deixa a cabeça no lugar'.

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